Como alento ao palmeirense, fica a despedida do presidente Arnaldo Tirone, que nem veio ao estádio para ver sua equipe jogar pela última vez enquanto presidente. Nesta segunda, Paulo Nobre e Décio Perin disputam a sucessão no clube. Dentro de campo, na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Oeste, em São José do Rio Preto, às 22h de quarta-feira. No mesmo dia, mas às 17h, o Bragantino recebe o Linense.
Neste domingo, o Palmeiras começou dominando as ações, especialmente com Souza, no meio de campo, que mostrava muita agilidade na armação e marcação. Enquanto isso, o Bragantino abusava das faltas, dando chance, justamente, para o meio de campo mostrar que está em dia com as bolas paradas. Em duas delas, a torcida se levantou para quase comemorar. O camisa 8 ainda deu bons chutes de longe. Barcos era a referência e também levava perigo à zaga interiorana.
Apesar das boas investidas de Souza, o Palmeiras sentia falta de um camisa 10. Patrick Vieira e Wesley, sumidos, e Ayrton, pouco participativo, fazia apenas Luan criar as jogadas pela esquerda. Como o camisa 11 nunca se destacou pela habilidade, o ataque do Palmeiras acabou pouco servido durante o primeiro tempo. Pelo menos, Fernando Prass também não trabalhou.
Na etapa final, os times voltaram iguais para o jogo, com Wesley avançando mais para tentar a armação de jogadas. A arma, no entanto, voltou a ser Souza. O "cabelo de fogo" recebeu bola na entrada da pequena área, driblou o goleiro do Bragantino, e Rafael Defendi acabou cometendo o pênalti. Na batida, Barcos acertou a trave esquerda do arqueiro.
Logo depois do erro, Gilson Kleina resolveu fazer a primeira troca. Maikon Leite entrou no lugar de Patrick Vieira, enquanto que o Bragantino já tinha optado por fazer duas substituições. A mudança fez o time ter três atacantes, com Barcos centralizado e um aberto em cada lado. Luan, no entanto, acabou substituído pouco depois por Mazinho, para o alívio dos palmeirenses que não paravam de xingar o camisa 11.
Mazinho, aliás, criou uma boa chance depois dos 30 minutos do 1º tempo. Ele disparou um bom chute de fora da área e acertou o pé da trave de Defendi, que só olhou e agradeceu pela sorte. Caio Mancha, que veio do Palmeiras B, chegou a entrar no lugar de Ayrton, até mostrou vontade, mas não conseguiu mudar a história do jogo.
Danilo Lavieri
Do UOL, em São Paulo
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