terça-feira, 2 de setembro de 2014

Homenagem a Oberdan Cattani - Novembro de 2009


Vale muito a pena ouvir as histórias do grande Oberdan Cattani...Reconhecimento eterno a nossa eterna muralha!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Este documentário feito para o Centenário do Palmeiras é emocionante demais!


Assista este documentário: "MEU MUNDO TEM PALMEIRAS" - ESPECIAL MARAVILHOSO QUE NENHUM PALMEIRENSE DEVE DEIXAR DE VER...Depoimentos dos principais ídolos do Palmeiras das duas Academias e da era Parmalat...Lindo, lindo, lindo demais!
Clique no link e assista: "Meu mundo tem Palmeiras"

Nos 100 anos do PALMEIRAS um dos jogos mais emocionantes da história!!!


Comentário do meu querido paizinho, que agora mora no céu, e que me ensinou a torcer pelo nosso querido alviverde de Parque Antarctica, o único e legitimo "CAMPEÃO DO SÉCULO"....

Realmente recomendei essa partida ao meu filho,porque sem duvida nenhuma o nosso jogador EULER estava iluminado pelos Anjos porque a bola procurar a cabeça dele por duas vezes seguidas e em fração de segundos... foi bonito e emocionante demais... jamais irei desmerecer os outros jogadores, mas no bate rebate, bate rebate por duas vezes ele foi o ILUMINADO e, onde quer que esteja seja FELIZ EULER porque naquela noite a felicidade foi toda nossa. Abraços de seus amigos Sérgio(Pai) e Sérgio(Filho). Ol.O5.2009


Tantas glórias, tantos feitos inéditos, tantas alegrias ao longo de sua história...
E esse jogo, foi uma verdadeira batalha inesquecível que nenhum palmeirense deve esquecer. - Serginho Caffé

Comemorando o Centenário do Palmeiras, veja as fichas técnicas de centenas de jogadores do Verdão

Não perca a oportunidade de rever as fichas técnicas de centenas de jogadores que vestiram a camisa do Palestra Itália e do Palmeiras nestes 100 anos de Glórias.
Clique no link: Fichas técnicas de centenas de ídolos do Palmeiras


Avanti PALMEIRAS para os próximos 100 anos de glórias!


O Centenário do Palmeiras resgata e revitaliza a auto estima de todos os Palmeirenses, que a cada dia tomam mais conhecimento do tamanho da história do Clube, através de seus feitos e conquistas e sobretudo através de seus protagonistas que em campo, suaram suas camisas, e marcaram definitivamente seus nomes, na história do futebol brasileiro e mundial.
Avanti PALMEIRAS para os próximos 100 anos de glórias! - Serginho Caffé
Parabéns a Sociedade Esportiva Palmeiras, pelo seu Centenário.
Uma história de Glórias, repleta de conquistas para uma torcida que Canta e Vibra!
Um Salve, ao Maior Campeão Nacional, Primeiro Campeão Mundial de Clubes, e o único "Campeão do Século", o próximo só daqui a 100 anos.
Que esta data festiva a todos os Palestrinos e Palmeirenses, seja o ponto de partida para os próximos 100 anos.
Parabéns PALMEIRAS, e aos 17 Milhões de torcedores espalhados por todo o Brasil e pelo mundo.

"Scoppia che la vittoria é nostra!!"

sábado, 21 de junho de 2014

Agora, o "PALESTRA ITÁLIA" está completo no céu...



Não posso negar, a notícia do passamento do ex-goleiro Oberdan Cattani, me levou as lágrimas, pois com ele, se foi uma parte importante do nascimento do meu querido Palmeiras.
"Costumo dizer que quando se vai um idoso, é como se uma biblioteca de informações se fechasse para sempre".
E Oberdan era o último remanescente vivo, do Palestra Itália, time de origem da Sociedade Esportiva Palmeiras.



Ele também fez parte de dois importantes momentos vividos pelo nosso clube de coração, a conquista da COPA-RIO de 1951, que para todos os amantes do bom futebol, foi considerada na época o Primeiro Campeonato Mundial de clubes e da Arrancada Heróica de 1942, quando o Palestra Itália morreu vencedor e deu origem ao Palmeiras Campeão.



Devido ao seu talento, Oberdan com certeza teria sido o goleiro titular das seleções de 42 e 46, mas, estas Copas do Mundo, foram canceladas devido a guerra.
Oberdan estava pronto para receber uma grande homenagem do Palmeiras, um busto seria inaugurado no clube este mês, mas, infelizmente não deu tempo.



A escalação do Palestra Itália que mais marcou na vida de Oberdan, segundo suas palavras:
"Oberdan, Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Cláudio, Waldemar Fiúme, Echevarrieta, Villadoniga e Lima"



"Agora, o PALESTRA ITÁLIA está completo no céu..." - Sérginho Caffé


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Ídolo do Palestra Itália e Palmeiras, Oberdan Cattani morre em São Paulo aos 95 anos

Ex-goleiro defendeu as cores do clube alviverde entre os anos de 1941 e 1954



O ex-goleiro do Palmeiras Oberdan Cattani morreu aos 95 anos na noite desta sexta-feira no Hospital do Servidor Público, em São Paulo, após complicações cardíacas causadas por uma pneumonia. A informação foi confirmada por Walquíria Cattani, filha do ex-goleiro, em entrevista ao UOL Esporte.
A morte do ídolo palmeirense aconteceu por volta das 23 horas desta sexta-feira. Assim que o corpo do ex-goleiro for liberado, ele será encaminhado para o Palmeiras, local do velório.
Depois do velório no clube alviverde, Oberdan será enterrado no Cemitério São Paulo, no bairro de Pinheiros, na capital.
Nota Oficial Palmeiras

Um dos maiores palmeirenses de todos os tempos, Oberdan Cattani faleceu nesta sexta-feira (20), às 23h15, na capital paulista, aos 95 anos. era o último remanescente da época em que o clube ainda se chamava Palestra Italia.
Eternizado na memória da torcida palmeirense, o ex-goleiro, em breve, ficará também imortalizado com um busto nas alamedas da sede social alviverde. A homenagem é uma forma de reconhecimento e agradecimento pelos 14 anos dedicados ao clube nos gramados, e aos 95 anos de vida e amor à camisa que tanto honrou. 
Até o momento, somente três atletas do Palmeiras estão perpetuados com um busto: Waldemar Fiume, Junqueira e Ademir da Guia – uma homenagem ao ex-goleiro Marcos também está em fase de produção. “Estou emocionado, pois foram 14 anos de Palestra Italia e Palmeiras. Receber um busto me deixa muito feliz porque é uma consideração pelo que fiz por este clube. Aqui é minha casa! A diretora está reconhecendo meu trabalho e isso me deixa emocionado”, declarou o ídolo à época da aprovação do busto, no fim de 2013.

Oberdan defendeu as cores do Palestra Italia/Palmeiras por 351 partidas, figurando até hoje entre os jogadores que mais atuaram pelo clube. “Lenda não se discute, reverencia-se. Oberdan foi emprestado ao Juventus por um ano, voltou ao Palmeiras, e nessa volta não jogou mais. Mas voltou como contratado, aqui encerrou a carreira. Não existe no estatuto nada que diga que quem jogou contra o Palmeiras não possa ter busto. Para muita gente, principalmente entre os torcedores mais veteranos, Oberdan Cattani é sinônimo de goleiro”, explica Jota Christianini, atual diretor de história e do acervo histórico do Palmeiras.

Extremamente triste com a morte de OBERDAN CATTANI, o último jogador PALESTRINO que ainda estava vivo...Fui um dos maiores incentivadores para que este ícone da história do Palestra Itália e Palmeiras recebesse uma homenagem com um busto na nova Arena ALLIANZ PARQUE, não deu tempo...ele a receberia neste mês de junho...uma pena!
Com suas mãos gigantes era o único goleiro a conseguir segurar uma bola com uma única mão...Com Oberdan, se vai uma preciosa parte da história do "Campeão do Século" que ele ajudou a construir...Descanse em paz guerreiro...em nome de todos os torcedores alviverdes...Em meu nome, e do meu querido e saudoso pai, nosso MUITO OBRIGADO! - Serginho Caffé
Vídeo - Entrevista de Oberdan ao site de Milton Neves




segunda-feira, 16 de junho de 2014

15 anos: ídolos do Palmeiras lembram conquista da Taça Libertadores de 99

Título do Verdão contra o Deportivo Cali faz aniversário nesta segunda-feira. Marcos brinca: "Se não tivesse fosso eu ia mergulhar na torcida"




“Marcos, agora é você. A galera repete e grita ‘fora’. De joelhos os jogadores do Palmeiras. Aí vem Zapata para cobrança. Partiu, Zapata. Sai que é sua, Marcos... Bateu pra fora! Acabou! Acabou! Acabou! O Palmeiras é campeão da Libertadores. Faça festa, torcedor palmeirense...”
 As palavras de Galvão Bueno que narram os últimos momentos da Taça Libertadores da América de 1999 dificilmente sairão da cabeça de qualquer torcedor do Verdão. No sufoco e com emoção até o último minuto, o Verdão superou a retranca do Deportivo Cali, da Colômbia, para vencer por 2 a 1 no tempo normal e, nos pênaltis, confirmar a maior conquista da história do clube.
Nesta segunda-feira, dia 16 de junho, a inesquecível partida contra os colombianos, disputada diante de mais de 30 mil torcedores no antigo estádio Palestra Itália, completa 15 anos. E o GloboEsporte.com ouviu alguns dos personagens que marcaram época no clube e pintaram a América do Sul de verde e branco naquela temporada.
Um dos maiores ídolos do Palmeiras, Marcos saiu do banco de reservas durante a competição e só deixou a posição em 2011, quando decidiu encerrar sua carreira. Eleito pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) o melhor jogador da Libertadores de 1999 – a primeira vez de um goleiro no torneio –, o ex-atleta guarda na memória até hoje os momentos da decisão.
– Na hora em que o pênalti do Zapata foi para fora, se não tivesse aquele fosso eu ia mergulhar no meio da torcida. A alegria de participar daquele momento por um clube que hoje é centenário, sendo eu o goleiro, é indescritível – recorda o eterno camisa 12 dos palmeirenses.
A CAMPANHA
Ao lado do rival Corinthians e dos paraguaios Olímpia e Cerro Porteño no Grupo 3, o Palmeiras arrancou na Libertadores de 1999 em grande estilo: vitória no clássico paulista por 1 a 0, gol de Arce, em jogo disputado no Morumbi, no dia 27 de fevereiro. Mas engana-se quem acha que o time comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari teve vida fácil na chave. A classificação para o mata-mata veio somente na última rodada, diante do Cerro Porteño, no Palestra Itália, com uma vitória de virada por 2 a 1.
Contratado em julho de 1997, Felipão sofreu grande resistência na sua chegada ao Verdão. Acostumada a ver equipes técnicas e que apresentavam um futebol vistoso, a torcida não aceitou logo no início a filosofia adotada pela nova comissão técnica. O toque de bola e os lances de efeito foram substituídos por cruzamentos para a grande área e muita raça.
– Aquela mudança era necessária para conquistar a Libertadores. O grupo entendeu isso rapidamente, mas a torcida demorou um pouco. Foi muito importante e me favoreceu pela maneira como eu atuava, por ser guerreiro e de muita marcação, por falar e participar muito. O grupo entendeu e, por isso conquistamos o título, nos tornamos um time muito forte dentro e fora de campo – recorda Galeano, reserva do time campeão.
– A Libertadores é um campeonato diferente, de muita disputa e briga. Era fundamental ter um estilo como esse e ter o Felipão como treinador – completa o goleiro Velloso.
A segunda colocação no grupo colocou o Verdão no caminho do Vasco, que defendia o título, logo nas oitavas de final. Mas uma lesão do titular Velloso colocou o Palmeiras nas mãos de Marcos. Com atuações brilhantes, contra os cariocas e, principalmente, contra o Corinthians na disputa por pênaltis das quartas de final, o goleiro não apenas se tornou peça fundamental na equipe palmeirense como foi até “canonizado”. O camisa 12 manteve sua rotina de “milagres” contra o River Plate, na semifinal, e contra os colombianos do Deportivo Cali, na decisão. Saiu do banco para a História.
– Foi uma campanha complicada do começo ao fim. A maneira como chegamos foi desgastante. Vencer nos pênaltis o maior rival, bater os argentinos, perder o primeiro jogo da final e ganhar nos pênaltis de novo. Foi tudo ao extremo, foi uma exigência ao máximo de todos. Tive até de fazer infiltração no pé para ficar no banco – afirma o atacante Evair.

SÃO MARCOS
Grande nome das conquistas do Campeonato Brasileiro de 1994, do Paulistão de 1996 e da Copa do Brasil de 1998, Velloso começou a Libertadores de 1999 como titular indiscutível do gol da equipe comandada por Felipão. Mas uma lesão muscular durante a fase de grupo tirou o arqueiro do time e deu oportunidade para Marcos se firmar de uma vez por todas no Palmeiras.
– A exemplo do que aconteceu no Paulista de 1993, quando comecei como titular, mas quebrei a mão e o Sérgio terminou o campeonato, na Libertadores eu também comecei jogando. Nós tínhamos muita convicção da conquista. Mas eu saí da disputa. E foi aí que o Marcos surgiu. Mas já era o momento também – conta Velloso.
Na reta final da primeira fase, o camisa 12 atuou nas últimas duas rodadas: derrota para o Corinthians e vitória contra o Cerro Porteño. Mas foi no mata-mata que a estrela do xodó dos palmeirenses brilhou.
Diante do Vasco, empate em São Paulo e vitória por 4 a 2 em São Januário, local onde os cariocas defendiam longa invencibilidade. Nas quartas, um novo duelo contra os rivais corintianos e uma vitória de 2 a 0 para cada lado. Nos pênaltis, deu Palmeiras. E deu São Marcos.
– O Corinthians é o nosso maior rival. Naquele jogo sentimos que o título estava cada vez mais próximo. Quando pegamos o Corinthians foi duro, mas vimos que estávamos ali para ser campeões. O Felipão nos passava isso. Nesse jogo entendemos e tivemos a abertura para o título – relembra Galeano.
Apesar de ser apontado pela maioria como o grande responsável pelo histórico título do Palmeiras, Marcos mantém humildade e divide as glórias da conquista da Libertadores com os companheiros.
– O time era muito bom. O goleiro é muito dependente da equipe. Se você estiver jogando em um time ruim, não vai ganhar mesmo. Numa equipe boa a condição é grande, e o nosso time da Libertadores me deu essa condição. Eu entrei e não era uma estrela, era coadjuvante. Só fiz a minha parte e só ganhamos porque o time era forte – diz o ex-goleiro.
GOL, EXPULSÃO, TENSÃO E FESTA
No dia 16 de junho o Palmeiras entrou em campo com Marcos; Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Rogério, Zinho e Alex; Paulo Nunes e Oséas. Depois de um empate sem gols no primeiro tempo, o time voltou do intervalo com um velho conhecido na equipe: Evair, o herói do fim da fila alviverde em 1993.
O jogo nervoso apitado pelo paraguaio Ubaldo Aquino só começou a melhorar a favor dos donos da casa aos 19 minutos do segundo tempo. Após toque de mão de Yepes dentro da grande área, Evair cobrou pênalti com tranquilidade e deu a vantagem que os palmeirenses precisavam para, pelo menos, levar a decisão para as penalidades.
O gol de Zapata, aos 24 minutos, foi um balde de água fria no Palestra Itália. Mas aos 30, Júnior apareceu pela esquerda e cruzou na medida para Oséas recolocar o Palmeiras na liderança do placar: 2 a 1. O que nenhum dos torcedores e dos jogadores esperava era uma decisão confusa do árbitro, que resolveu expulsar Evair e Mosquera nos minutos finais da partida.
– Aquela partida me reservou uma situação inusitada de ficar no banco, entrar, bater pênalti e ser expulso. Foram momentos de vida que em alguns minutos só o Palmeiras poderia me proporcionar. Vivi todos os sentimentos que um ser humano pode ter, como jogador profissional, como pessoa, como pai, como filho. Tudo me passou pela cabeça, principalmente quando eu estava no vestiário. Eu estava ofegante, cansado e não podia fazer mais nada. Só tinha de esperar a decisão – conta Evair.
Acostumado a ser decisivo dentro de campo, Evair teve de viver os últimos momentos da Libertadores de 1999 nos vestiários. Sem televisão, o atacante se ajoelhou ao lado de uma maca do departamento médico alviverde e acompanhou as cobranças decisivas tentando interpretar a reação dos torcedores. 
– Eu estava ajoelhado ao lado de uma maca e um padre do outro lado. Foi impressionante o que vivemos ali dentro. Não podia bater pênalti, fazer mais nada, apenas orar. De repente, tudo ficou em silêncio, tudo parou naquele primeiro pênalti. E tinha acontecido o pior, o erro do Zinho. Mas depois a arquibancada começou a gritar cada vez mais, achei que tudo fosse cair nas nossas cabeças. Quando menos esperávamos, alguém veio dizer que o Palmeiras era campeão. Ali tirou todo aquele peso e veio o alívio – completa.
Fonte - Globo.com

sábado, 7 de junho de 2014

Jogos Para Sempre - O jogo mais emocionante na História do Palmeiras

O jogo que meu querido e saudoso pai me recomendou como um dos mais emocionantes do Palmeiras na sua história...e é verdade...com dois gols de Euller no final, o verdão consegue a classificação que ninguém acreditava mais...Assista essa entrevista com Euller - "O filho do vento", contando como foi a emoção daquele jogo inesquecível em pleno Parque Antarctica lotado...com os gols do jogo.




terça-feira, 13 de maio de 2014

Homenageado em arena, Leão deseja grande time e 3ª academia ao Palmeiras



Ex-jogador e técnico do Palmeiras, Emerson Leão foi um dos cinco ídolos do clube agraciados com cadeiras que dão status de "imortal" na Arena Palestra, futura nova casa do clube. Além dele, Edu Bala, Nei, César Maluco e Leivinha foram os contemplados com a cadeira vitalícia por escolha feita nas redes sociais.

Exceto Leivinha, que não pôde comparecer, os outros quatro estiveram na manhã desta terça-feira e percorreram as dependências da Arena. Conheceram o vestiário e chegaram até a caminha pelo gramado.
Líder da votação, Leão desejou ao clube uma terceira geração do time que ficou conhecido como "Academia". "Com tudo isso, o mais lógico e desejoso para o palmeirense é que com tudo isso, como uma arena bonita e moderna, é que o clube tenha um grande time para voltar a uma terceira academia", falou. "Fico feliz com uma homenagem que foi popular e democrática", continuou.

O ex-goleiro ainda viu até um companheiro de homenagem fazer lobby para que ele assuma o cargo vago neste momento de treinador da equipe. "Pra mim tinha que ser o Leão, ele tem amor ao clube, conhece todo mundo aqui, viveu aqui e pode cobrar o diretor de futebol. Não é aquele que só vai chegar e esperar o pagamento", disse César Maluco.
Fonte- Uol

domingo, 11 de maio de 2014

Suspenso, Valdivia só deve voltar a jogar pelo Palmeiras depois da Copa



O torcedor do Palmeiras só deve ver novamente o meia Valdivia em campo depois da Copa do Mundo. Advertido com o cartão amarelo no segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, sábado, no Pacaembu, o atleta terá de cumprir suspensão automática diante do Vitória, no próximo domingo, às 18h30, no Barradão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
Como a convocação da seleção chilena será completada na próxima terça-feira, dia 13 – o técnico Jorge Sampaoli já trabalha com 13 atletas –, a tendência é que o Mago viaje para seu país nos próximos dias, o que o tiraria do confronto contra o Sampaio Corrêa, na quarta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil.
– Vou esperar a convocação e o que o Palmeiras decidir para me liberar para ir à Copa. Se for nesta semana, eu teria de ir já para começar a preparação. Não sei nada ainda. Vou ficar sabendo domingo ou segunda-feira. Vai depender da vontade do Palmeiras me liberar antes para começar a preparação com a seleção – disse.
Questionado sobre a possibilidade de perder seu camisa 10 para o confronto decisivo na Copa do Brasil, o técnico interino Alberto Valentim preferiu não entrar em detalhes sobre o planejamento da comissão técnica, mas tratou de enaltecer a força do plantel.
  – Eu falo muito com os atletas que jogam menos e digo que o Palmeiras é muito grande, e quando falamos de elenco forte é de um elenco de 35 jogadores. O treinador vai precisar de todos. Quando os titulares não podem jogar, esses atletas que jogam menos precisam aproveitar a oportunidade – disse, em entrevista coletiva.
Com a derrota no primeiro jogo em São Luís, o Palmeiras encara o Sampaio Corrêa na próxima quarta-feira, às 22h, precisando vencer para garantir a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil.
Fonte- Globo.com

Vestiário da Arena Palestra terá armário personalizado.


A WTorre segue trabalhando para cumprir o prazo de entregar o estádio em agosto para o Palmeiras. Nesta terça-feira, a construtora divulgou fotos de como ficarão os vestiários da Arena Palestra.
Serão dois vestiários, um do Palmeiras, com 355 metros quadrados, e outro para a equipe visitante, com 270 metros quadrados. Na área de aquecimento, será colocada grama sintética para o trabalho com bola antes do início das partidas. As paredes serão revestidas com placas emborrachadas na cor cinza claro para facilitar a limpeza. No espaço das duchas, o piso será de porcelanato e as paredes revestidas com a pedra natural hijau lisa, importada da Ásia, na cor verde com nichos para objetos pessoais.

Cada jogador terá um armário com porta basculante para guardar as peças maiores, e um espaço para objetos pessoais. Fotos estarão estampadas ao fundo dos armários para demarcar o lugar de cada atleta. O piso neste espaço será emborrachado e na cor verde; os armários serão feitos em madeira, como forma de aquecer o ambiente. Fora os espaços individuais, haverá um armário coletivo para materiais usados em jogos e treinos.

Os atletas terão, após as partidas, um espaço de massagem com duas banheiras de hidromassagem e uma banheira individual para imersão em gelo. Os materiais de revestimento serão iguais aos dos banheiros e das duchas.

A Arena tem o custo estimado em R$ 550 milhões e tem toda a iniciativa do setor privado. A previsão é de que as obras sejam finalizadas em junho e que a partida inaugural aconteça em agosto, no mês do centenário palmeirense.
Fonte Uol

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Com custo de R$ 7 milhões, Arena Palmeiras terá maiores telões do país


Em contagem regressiva para a entrega, o Allianz Parque começa a ganhar os detalhes de acabamento. E um importante passo foi dado pela WTorre neste início de ano: a compra dos dois telões da casa alviverde. Com formato de 13,44m x 7,68m, cada um dos equipamentos terá uma área superior a 103m² e serão os maiores telões internos do Brasil.

Idênticos aos modelos de televisores de alta definição, em formato widescreen (16x9) e que permitirão a exibição de qualquer conteúdo sem a necessidade de adaptação, os telões do Verdão serão colocados nas extremidades dos gramados, atrás dos gols. Além do tamanho, outro ponto de destaque das telas, que custaram R$ 7 milhões, é a definição.
De acordo com a construtora, os modelos de led serão instalados com uma estrutura branca e fugirão dos padrões convencionais, com uma resolução (de 16mm) 20% superior em relação aos demais do mercado. Desta forma, todos os 43.603 assentos do estádio terão uma boa visualização das imagens.

Com previsão de inauguração mantida para o início de junho deste ano, o estádio do Palmeiras viu em janeiro deste ano começar a última etapa de reforma, que teve início em outubro de 2010.
A estrutura auxiliar do revestimento de inox já começou a ser instalada na parte externa da arquibancada da Rua Padre Antônio Tomaz. Outro ponto importante é o campo. Com a finalização e instalação da cobertura, o espaço foi quase que totalmente liberado. Assim, já é possível ver o início da construção do sistema de drenagem do gramado e do nivelamento da nova arquibancada, localizada na região das piscinas da sede social alviverde.
Por São Paulo

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Finalmente OBERDAN CATTANI vai ganhar seu Busto na ARENA PALESTRA!


Eu já fazia uma campanha a muitos anos para oficializar um BUSTO para o FANTÁSTICO e único remanescente do PALESTRA ITÁLIA...o ex-goleiro OBERDAN CATTANI e agora na administração Paulo Nobre, o Oberdan vai receber esta justa homenagem!!!!
Parabéns Paulo Nobre, por reconhecer aquele que é o símbolo vivo do nascimento do Campeoníssimo PALESTRA/PALMEIRAS.
"Serginho Caffé" - Deixe sua opinião sobre o busto de Oberdan Cattani

Hoje 20/09 - 71 anos da "ARRANCADA HERÓICA" de 1942 - Veja este vídeo.

Entenda porque o SÃO PAULO F.C. tem tudo a ver com a ARRANCADA HERÓICA do PALMEIRAS de 1942, comemorado pela Nação ALVI-VERDE neste dia 20/09/2013, hoje se completam 71 anos dessa maravilhosa história!...Palmeirense, você vai adorar!!!!
O dia que o São Paulo F.C. fugiu de campo no segundo tempo...e fomos Campeões!!!


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Elenco alviverde reverencia ídolo Oberdan Cattani



Os jogadores do Palmeiras receberam uma visita especial na última quarta-feira (4). O ex-goleiro Oberdan Cattani, aos 94 anos, veio à Academia de Futebol e foi homenageado pelo clube e pelos atletas.



O presidente Paulo Nobre, além de ter recepcionado o ex-arqueiro, apresentou-o ao grupo, que estava se preparando para o treino. “É uma honra para todos nós estarmos aqui com o famoso Oberdan Cattani: o único jogador vivo a ter jogado no Palestra Italia. Ele participou da Arrancada Heroica, quando fomos obrigados a mudar de nome por causa da 2ª Guerra Mundial. O Palestra virou Palmeiras às vésperas da final do Campeonato Paulista de 1942 contra o São Paulo. Ou seja, o Palestra morreu líder, e o Palmeiras nasceu campeão”, discorreu o mandatário.

Aplaudido efusivamente pelo elenco e pelos funcionários, Oberdan, antes de receber uma camisa personalizada das mãos do goleiro Fernando Prass, relembrou a história de seu teste no Palestra Italia. “Eu tive a felicidade de fazer um teste, que tinha mais ou menos dez ou 12 jogadores. O treinador arremessava a bola e, se o goleiro não pegava, saía e entrava outro. Eu entrei e, na primeira bola, eu bati e ela subiu. Caí sentado, esperei ela cair e eu peguei com uma mão só. Aí eu bati a bola no chão, peguei com uma mão só de novo e arremessei para ele”, disse, com um sorriso no rosto.
Atual conselheiro do clube, Oberdan foi tetracampeão paulista (1942, 1944, 1947 e 1950) e campeão da Copa Rio em 1951, entre outras tantas conquistas. Além disso, foi um dos precursores da ‘Academia de goleiros’, que conta também com nomes como Valdir de Morais, Marcos, Leão, Velloso, Zetti, entre outros.
Agência Palmeiras
Luan de Sousa

05/09/2013 

"ACADEMIA STORE" agora também no MOOCA PLAZA SHOPPING no bairro da MOOCA/SP




A "RÁDIO MOOCA FM" esteve na inauguração da mais nova loja oficial do PALMEIRAS - ACADEMIA STORE - no MOOCA PLAZA SHOPPING no bairro da MOOCA/SP, que contou com a presença de jogadores palestrinos e do ídolo ADEMIR DA GUIA...centenas de torcedores compareceram com seus filhos e amigos, uma festa muito bonita!


Até o final de outubro, incluindo a loja da Mooca, será aberta sete lojas: SP Market, Metrô Tucuruvi, Catuaí Shopping Londrina, Bauru Shopping, Maxi Shopping Jundiaí e Novo Shopping Ribeirão Preto. - Até o final de 2013, a ideia é fechar o ano com 18 lojas Academia Store. Serão 100 até o final de 2016..
A procura para abrir novos estabelecimentos em todo o Brasil têm sido extraordinária.


Fonte- Fabio Finelli


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Parabéns a Sociedade Esportiva Palmeiras pelos seus 99 anos de Conquistas e Glórias!


Parabéns a Sociedade Esportiva Palmeiras pelos seus 99 anos de Conquistas e Glórias!
O Gigante Nacional, O Primeiro Campeão Mundial de Futebol e o único a ter o privilégio de ser considerado O CAMPEÃO DO SÉCULO XX.
Que venham mais glórias, mais títulos e que seu centenário seja coroado com a volta a série A do brasileiro e a inauguração da mais moderna arena de futebol da América Latina, "ALLIANZ PARQUE", ou simplesmente para todos nós, o querido e inesquecível PALESTRA ITÁLIA, também conhecido como PARQUE ANTARCTICA e de forma ainda mais poética: JARDIM SUSPENSO!
Da-lhe PORCO! Hoje é festa no Chiqueiro! 
"PALMEIRAS, MINHA VIDA É VOCÊ"

"Serginho Caffé"

terça-feira, 16 de abril de 2013

Morre Richard Petrocelli, ex-meia do Palmeiras nos anos 1950

Morreu o ex-jogador do PALMEIRAS "Richard Petrocelli", remanescente do título da Copa Rio de 1951 (Campeão do Mundo) em Campinas/SP.
Como jogador, ele participou de uma das mais importantes conquistas da história do Palmeiras, com status de Mundial para os torcedores brasileiros da década de 50.
Com a morte de Richard, há apenas dois remanescentes da Copa Rio de 1951. O ex-goleiro Oberdan, um dos maiores ídolos da história do clube fundado em 1914, e Achilles, companheiros de Richard nos anos 1950, são os únicos ex-jogadores ainda vivos.

Aqui reproduzimos a entrevista feita com o jogador através do BLOG Memória da Bola...



Nascido em São José do Rio Pardo, pequena cidade do interior de SP no dia 26 de maio de 1932, Richard Petrocelli, ex-jogador do Palmeiras, é considerado por muitos o melhor jogador de futebol que a cidade já teve. Casado com Magali Nogueira Petrocelli, Richard tem três filhos: Richardinho, Ana Beatriz e Maria Inês. Os ares de tranquilidade desfrutados hoje pelo ex-jogador de futebol, que atuou com grande destaque pela Sociedade Esportiva Palmeiras nos anos 1950, remetem às memórias e lembranças de um tempo que ficou imortalizado para o futebol brasileiro. A curta carreira como jogador de futebol profissional de Richard, que abandonou os gramados após uma grave contusão que o impediu de desempenhar seu melhor futebol, foi marcante e é lembrada até hoje pelos palmeirenses e pelos amantes do esporte que, naquele tempo, já era considerado o “ópio do povo”. Um meia que jogava próximo ao ataque e marcava muitos gols rapidamente ganhou notoriedade e foi destaque em jogos importantes e nos títulos que o Palmeiras conquistou no início da década de 1950. No próprio ano de 1950, quando chegou ao clube da capital paulista, conquistou as “Cinco Coroas”: Torneio Início do Paulistão, Taça Cidade de São Paulo, Torneio Ano Santo, Campeonato Paulista e Rio-São Paulo. Em 1951, conquistou a famosa Copa Rio, que muitos consideram como um Mundial de Clubes, já que a competição contou com Palmeiras, Vasco da Gama, Áustria Viena (Áustria), Nacional (Uruguai), Juventus (Itália), Sporting (Portugal), Olympique de Nice (França) e Estrela Vermanha, da antiga Iugoslávia. Foi campeão também pelo Palmeiras do Rio-São Paulo e da Taça Cidade do México, em 1952, além de ter sido vice-campeão paulista em 1953 e 1954. Richard Petrocelli nos recebeu em sua casa para uma entrevista e contou histórias de sua trajetória como jogador profissional, fatos marcantes e algumas vezes até engraçados, as homenagens que recebe até hoje pelo Palmeiras e falou do reconhecimento pelo que fez enquanto representava o clube do Parque Antárctica, confira.
Como foi o início de sua carreira no futebol?
Comecei minha carreira como jogador de futebol no Rio Pardo FC, aqui de nossa cidade. Joguei por um tempo no clube e, em seguida, fui para São Paulo jogar no Palmeiras. Fui jogar pela primeira vez no clube depois que meu pai conversou com um amigo que ele tinha em São Paulo. Ele sempre comentava que tinha um filho que jogava futebol e, em uma das vezes que meu pai foi a São Paulo a negócios, falando com este amigo ele informou que eu estava na cidade e perguntou se interessava para ele conversar comigo. Esse amigo de meu pai era chefe do Departamento Profissional do Palmeiras, e me convidou para fazer um testo no clube. Eu disse que só iria se fosse jogar assim que chegasse lá, não queria sentar no banco e aguardar uma oportunidade. Se puder ser assim, eu vou, disse a ele. Ele então perguntou se eu podia ir no mesmo dia até o Palmeiras. Respondi que sim e ele falou que iria providenciar o material necessário para jogar. Logo lhe informei que não precisaria, pois sempre carregava meu material comigo, estava sempre preparado para jogar futebol. Terminamos a conversa e fui para o Palmeiras treinar. Treinei junto com os aspirantes, ao lado de Dino Sani e do Canhotinho no ataque do time, joguei de centroavante naquele dia. Treinamos contra o time profissional do Palmeiras, joguei bem e praticamente no mesmo dia eu já estava com contrato assinado com o Palmeiras, foi tudo muito rápido. O Palmeiras vendeu o Dino Sani após um tempo, e ele acabou jogando em muitos times do Brasil e do exterior. Canhotinho foi um grande companheiro meu naquele tempo de Palmeiras.
Por quantos anos você atuou pelo Palmeiras?
Joguei pelo Palmeiras de 1950 até o final de 1953, 4 anos, portanto.
Você participou de campeonatos de futebol no Brasil e no exterior também?
Participei de campeonatos estaduais, interestaduais e internacionais aqui no Brasil e de alguns no exterior também, como no México. No meu primeiro ano no Palmeiras, 1950, fui campeão paulista, fazendo parte do plantel que conquistou o título estadual naquele ano. Em 1951, fui campeão da Copa Rio com o Palmeiras, um campeonato mundial que aconteceu no Rio de Janeiro e contou com a participação de times como a Juventus, da Itália, o Nacional do Uruguai, o Estrela Vermelha, da Iugoslávia e outros times importantes.
A sua posição original no campo de jogo era na meia-direita, correto?
Sim, mas jogava também como meia-esquerda e, algumas vezes, como centroavante. Sempre no ataque, auxiliando os demais companheiros da equipe.
Qual foi o momento de maior alegria que você teve no Palmeiras?
Durante a semi-final da Copa Rio, no Rio de Janeiro, jogamos com o Vasco duas vezes. Ganhamos a primeira partida por 2 a 1 e fomos jogar a segunda alguns dias depois. Infelizmente, nesse segundo jogo eu fraturei a tíbia, e isso impossibilitou-me de jogar as finais daquele campeonato. Mesmo com este problema que tive posso dizer que o fato de termos sido campeões de um campeonato mundial foi o momento de maior alegria que tive no Palmeiras.
O Palmeiras era um dos representantes do Brasil na Copa Rio por ter sido convidado ou houve algum critério para classificação das equipes para o campeonato?
Em 1950, o Brasil sediou e disputou a Copa do Mundo de seleções da FIFA. A seleção chegou à final e foi jogar com o Uruguai para decidir quem ficaria com o título. O Brasil jogava pelo empate, mas acabou sendo derrotado em pleno Maracanã. Estive presente no jogo, acompanhando e torcendo pela nossa seleção. Por conta dessa derrota jogando em casa, a FIFA decidiu realizar um torneio de clubes no Brasil com campeões de vários países do mundo, acredito que para homenagear de alguma forma o nosso país apesar de ter perdido a Copa do Mundo. O Barcelona e o Real Madrid foram convidados também, mas não vieram porque na Copa do Mundo a Espanha havia perdido do Brasil por 6 a 1, então creio que eles ficaram receosos de perderem de forma vexatória também num campeonato mundial de clubes. O Palmeiras jogou a Copa Rio por ser o campeão pauista atual à época e também do torneio Rio-São Paulo.
Depois da Copa Rio você ainda atuou pelo Palmeiras até o final de 1953. Como foi este período?
Após minha contusão na Copa Rio, não voltei para São Paulo imediatamente, fiquei no Rio de Janeiro e fui me tratar no Vasco da Gama. O médico do Vasco naquela época era também da seleção brasileira e avaliou minha lesão apenas como uma luxação de ligamentos, então fiquei na cidade até o campeonato acabar. Mas eu não estava melhorando. Quando voltamos para São Paulo, o Palmeiras contratou um médico para reavaliar minha situação. Eu disse que não estava em condições nem de colocar o pé no chão, e então ele agendou novos exames para constatar o que realmente havia acontecido comigo em um hospital particular em São Paulo, fora dos domínios do Palmeiras. Já no hospital, que era bastante moderno e contava com o que de melhor havia na época, depois de realizar novos exames ficou constatado que a minha lesão era muito mais grave do que havia sido dito pelo médico do Vasco, no Rio de Janeiro. Acabei ficando aproximadamente 6 meses parado, e retornei aos gramados no fim do ano de 1951, em um jogo contra a Portuguesa no Pacaembu, que estava lotado. Era um jogo válido pelo Campeonato Paulista, a Portuguesa havia acabado de chegar da Europa, onde jogaram e ganharam um torneio que foram disputar lá. Ganhamos aquela partida por 1 a 0, com um gol que eu fiz de cabeça logo no começo do jogo. Esse resultado significou muito para mim, pois era meu retorno ao futebol, fiz o gol que deu a vitória do Palmeiras e percebi que eu estava pronto novamente para jogar em alto nível, retomei a confiança imediatamente. Para o jogador de futebol, estar afastado dos campos devido uma contusão séria faz com que muitas dúvidas tomem conta da nossa cabeça, se vamos voltar bem ou não, a confiança é muito importante. Depois da minha volta, conquistamos o Campeonato Paulista uma vez e fomos duas vezes vice-campeões. Fomos campeões da Taça Cidade do México, um campeonato muito importante, pois o México era destino de jogadores argentinos de muita qualidade, formavam times muito fortes com eles. A seleção argentina da década de 1940 era fortíssima.
Antes de deixar o Palmeiras e o futebol, você recebeu uma proposta para jogar pela Fiorentina, na Itália. O que aconteceu que não permitiu o negócio dar certo?
Cheguei até a firmar um pré-contrato com a Fiorentina. Entretanto, aconteceu uma nova contusão, muito grave. O rompimento de ligamentos me forçou a encerrar minha carreira precocemente, tive que desistir do futebol. Fiquei com medo de ir para a Europa, naquele tempo uma contusão como a que eu tive não era comum. Eu estava prestes a me casar, já tínhamos tudo arrumado para irmos para a Itália. Mas, no final acabei ficando no Brasil.
Depois de parar de jogar, você continuou acompanhando o futebol mesmo à distância?
Não, eu me afastei totalmente do futebol. Mudei de ramo, tornei-me fazendeiro quando voltei para São José do Rio Pardo. Joguei algumas partidas com pessoas aqui da nossa cidade algumas vezes, mas apenas para me divetir. Também fiz alguns jogos em Mococa num campeonato que aconteceu lá, mas eu não tinha mais condições físicas ideais para jogar. Não tinha mais liberdade de movimentos, sentia-me preso no campo, mas ainda assim conseguia ajudar o time.
O Palmeiras sempre organiza eventos para homenagear seus ex-jogadores e ídolos do passado. Como são esses eventos, o que você e os demais ex-atletas sentem por serem lembrados e homenageados até hoje?
Todos os anos, no dia 16 de setembro, existe uma homenagem para os veteranos. Já participei de alguns desses eventos, é muito gratificante. Da época em que eu jogava pelo Palmeiras apenas 3 jogadores ainda são vivos: eu, Oberdan Cattani (goleiro), que está com 94 anos e Aquiles (meia), que está com 84. Sempre que nos encontramos é uma festa, pois lembramos de muitas histórias junto com outros ex-jogadores que atuaram pelo Palmeiras depois de nós, como o Ademir da Guia e tantos outros. Recentemente, quando houve a aprovação da construção da Arena Palestra Itália, que será o novo estádio do Palmeiras, fui convidado para representar os jogadores que atuaram no clube entre os anos de 1950 e 1960 e votar pela aprovação ou não da construção. Apesar de uma ala ser contra a construção do novo estádio devido o fato de o Parque Antárctica ter que ser demolido, a construção foi aprovada e está em andamento. O Parque Antárctica era muito aconchegante, não era um estádio grande, tinha capacidade para quase 30 mil pessoas somente, mas era um local muito agradável.
Além do contato que você ainda tem com o Palmeiras por meio das homenagens que são prestadas aos ex-jogadores do clube, você acompanha o clube atualmente?
Sempre que posso vou lá cornetar um pouco as coisas. Falei há alguns dias com o Roberto Frizzo, que é um dos diretores atualmente no Palmeiras, disse a ele que para trabalhar com jogador de futebol é preciso ser do meio, ter vivência como jogador, como por exemplo o César Sampaio tem. Quando colocam pessoas que não conhecem do assunto para administrar as coisas tudo dá errado, sempre vai ser assim. Por motivos como esse é que o Palmeiras já sofreu muito e sofre atualmente também. Terem mantido o Felipão por tanto tempo é o que acarretou na situação em que o Palmeiras se encontra hoje, houve muitas indisposições com jogadores, e, por mandar nos jogadores e na própria diretoria, ele acabou fazendo com que todo o autoritarismo que tem acabasse minando sua relação com as pessoas no Palmeiras. Além disso, o Palmeiras gastava muito dinheiro para manter o Felipão e sua comissão técnica inteira. Era um investimento muito alto para o retorno que ele trazia.
De algumas décadas para cá, é muito perceptível que existe um “racha” no Palmeiras, tanto dentro do clube quanto até mesmo na torcida. Sempre foi assim?
Sempre foi. Sempre existiram alas que pensavam diferente e ficavam brigando entre si o tempo todo, o que só prejudicava o Palmeiras. A “turma do amendoim”, que o Felipão assim apelidou, é um exemplo disso. Na minha época havia a “turma da vaselina”, que também mais atrapalhava do que ajudava no Palmeiras. Nunca ninguém está satisfeito no Palmeiras, a única maneira de todos estarem satisfeitos seria o Palmeiras ganhar todos os jogos, todos os campeonatos invicto. Mas isso é impossível. Acredito que devido a situação atual, o Palmeiras deveria cair para a Série B do Campeonato Brasileiro, assim o clube poderia tentar se reestruturar novamente. Mas com profissionais do ramo, que entendem de futebol.
Quando você jogava, alguma vez o seu nome chegou a ser cogitado ou até mesmo foi convocado para defender a seleção brasileira de futebol?
Sim, em 1954. Infelizmente isso aconteceu quando eu estava deixando o futebol. Eu poderia ter disputado pelo Brasil a Copa do Mundo de 1954, na Suiça. O lado bom de não ter ido foi que o Brasil acabou sendo derrotado pela Hungria, que tinha um timaço. Puskas, que era o destaque do time húngaro, era um jogador fora de série. A Espanha tinha Di Stéfano, argentino que jogava pela seleção espanhola, outro craque. Naquele tempo era comum jogadores de nacionalidades diferentes jogarem por seleções que não fossem as de seus países. O Mazzola (Altafini) defendeu a seleção da Itália anos depois de ter defendido a seleção do Brasil. Inclusive o Mazzola antes de jogar pelo profissional do Palmeiras jogou com o meu irmão nas categorias inferiores e com um jogador chamado Fernando, de Casa Branca, que era muito bom jogador. Um jogador chamado Faustino também jogava, e o Mazzola era reserva dessa equipe em que meu irmão atuava.
Na sua opinião, o que aconteceu no Brasil de uns tempos pra cá que não é como antes, quando jogadores realmente bons praticamente “brotavam” pelo país afora?
Naquele tempo existiam campos de futebol em proporção muito maior do que temos hoje. Quando chegava-se na cidade de São Paulo era possível perceber a quantidade de campos que existiam, era uma coisa fora do comum, com gente praticando o futebol em quase todos eles ao mesmo tempo. Com o passar do tempo muitos espaços que eram destinados ao futebol foram sendo tomados por outras construções, e a quantidade de campos diminuiu demais. No meu tempo, para jogar futebol o sujeito tinha que ser bom de verdade, a concorrência era enorme. Só jogava quem sabia, “cabeça de bagre” não tinha vez. Hoje é raro encontrarmos jogadores que nascem com talento de verdade e se tornam jogadores profissionais, você pode aperfeiçoar a técnica, o condicionamento físico, mas o talento nato é único e não é algo que se aprende.
Você fez amizades no tempo em que jogava profissionalmente que perduraram por muito tempo?
Sim, fiz muitos amigos. Infelizmente muitos amigos se perdem por circunstâncias diversas da vida, mas com alguns mantive contato por muitos anos.
Você se lembra de outros jogadores daquela época em que você era profissional que tinham muito talento mas acabaram não tendo tanto destaque no futebol ou mesmo chegaram à seleção brasileira por terem suas carreiras abreviadas por contusões ou outros motivos?
O Palmeiras tinha um jogador chamado Waldemar Fiúme que foi um dos maiores jogadores que eu já vi jogar e nunca foi para a seleção. Também existem casos de jogadores que muitas vezes iam bem em seus clubes mas não conseguiam apresentar o bom futebol que jogavam também pela seleção.
Existe alguma história marcante do futebol que você gosta sempre de se recordar?
O Brasil enfrentou a Inglaterra, no Maracanã, há muitos anos, e nesse jogo aconteceu uma coisa que marcou muito a história do nosso futebol. O ponta-direita titular da seleção era o Garrincha, mas o Flávio Costa, que era técnico da seleção na época, o tirou do time. Colocou no lugar do Garrincha o Julinho Botelho, que jogou no Palmeiras. O Garrincha era o xodó do povo carioca e brasileiro, um fora de série, imagine o que aconteceu? O Maracanã inteiro vaiou a decisão do técnico e o Julinho entrou sob grande pressão para jogar. Ele entrou e simplesmente acabou com o jogo, teve uma atuação de gala. O Brasil ganhou e o Maracanã que vaiou no começou teve que aplaudí-lo no final. O Palmeiras tinha um jogador que se chamava Dema que marcava muito bem, jogava muito bem. Nos jogos entre o Palmeiras e o Botafogo, quando o Dema enfrentava o Garricha eu sempre dizia a ele para nunca deixar o Garrincha pensar e agir antes dele, senão não tinha como segurá-lo, se ele dominasse a bola não tinha como tirar mais. O Dema foi o único jogador que eu vi marcar bem o Garrincha, mas mesmo assim dificilmente dava para parar o Mané.
Richard, conte-nos alguma história engraçada em que você esteve envolvido nos tempos em que jogava futebol, algum fato curioso que tenha ocorrido.
Em um Campeonato Paulista, o Palmeiras foi jogar em Piracicaba contra o XV. que tinha um bom time naquela época. Inclusive o XV disputou alguns anos antes desse fato a final da segunda divisão do Campeonato Paulista contra o Rio Pardo, quando eu ainda jogava aqui. O campo deles era no meio da cidade, na rua Regente Feijó, se acontecesse alguma confusão não tinha pra onde correr. O jogo começou, nós fizemos 1 a 0, depois o XV empatou, fez 2 a 1 contra o Palmeiras e mais tarde igualamos o placar em 2 a 2. Perto do final do jogo, eu recuperei uma bola no meio do campo, fui pra cima da defesa do XV e o Liminha, que era do Palmeiras, entrou na área com tudo, passei a bola para ele em excelentes condições para fazer o gol mas um zagueiro do XV o atropelou, derrubando dentro da área. O juíz, com muita coragem, não teve dúvidas e apontou a falta e o pênalti. Faltavam poucos minutos para o jogo acabar e quem marcasse mais um gol àquela altura praticamente ganharia o jogo. Uma confusão generalizada se formou e o jogo ficou parado vários minutos, com os jogadores do XV contestando a marcação da arbitragem sem parar. Num momento em meio à confusão, eu cheguei no goleiro do XV, Alfredo, que não estava perto da confusão, e disse a ele: companheiro, chame seus colegas de time e diga que vamos resolver isso aqui. Tenho que estar em São José do Rio pardo às 8 horas da noite e não posso demorar muito aqui. Eu vou cobrar o pênalti, chuto para fora e fica tudo certo. Ele concordou comigo e foi conversar com os demais jogadores do XV. Ele conseguiu convencer os outros jogadores a parar de tentar fazer o juiz voltar atrás na marcação do pênalti, o que não iria acontecer nunca. Peguei a bola, coloquei na marca do pênalti, tomei distância, corri e chutei seco no canto, rasteiro. O goleiro nem se mexeu. Quando a bola entrou eu imaginei que ou o pessoal do Palmeiras ou os de Piracicaba me matariam naquela hora, uns por eu ter feito a confusão ficar ainda maior e outros por eu não ter cumprido com o acordo combinado. Saí correndo em direção ao vestiário com jogadores, assistentes, comissão técnica e quem mais quisesse correndo atrás de mim. Ficamos horas dentro do vestiário presos até os ânimos se acalmarem para podermos ir embora, o jogo tinha começado à tarde e só conseguimos sair do estádio mais de 9 horas da noite. Mas o importante é que o Palmeiras ganhou o jogo.
Início dos anos 1950 no Pacaembu, em São Paulo. Da esquerda para a direira: Liminha, Ponde de León, Richard Petrocelli, Jair e Rodrigues.Início dos anos 1950 no Pacaembu, em São Paulo. Da esquerda para a direira: Liminha, Ponde de León, Richard Petrocelli, Jair e Rodrigues.
Equipe do Palmeiras antes do jogo contra a Juventus, da Itália, válido pela Copa Rio de 1951. Da esquerda para a direita, em pé: Salvador, Dema, Túlio, Juvenal, Fábio, Luis Villa e Guido. Agachados estão Liminha, Ponde de León, Richard, Jair e Rodrigues.Equipe do Palmeiras antes do jogo contra a Juventus, da Itália, válido pela Copa Rio de 1951. Da esquerda para a direita, em pé: Salvador, Dema, Túlio, Juvenal, Fábio, Luis Villa e Guido. Agachados estão Liminha, Ponde de León, Richard, Jair e Rodrigues.
Richard Petrocelli atualmente em sua casa, no dia em que nos concedeu entrevista.Richard Petrocelli atualmente em sua casa, no dia em que nos concedeu entrevista.